"Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias.”

Fernando Pessoa.



quarta-feira, 3 de março de 2010

A origem do nome Ophélia e o porquê da escolha



Fernando Pessoa, escritor português, nascido a 13 de Junho em Lisboa, viveu a maior parte da sua vida sozinho. No entanto, aos 32 anos, Fernando Pessoa teve o primeiro contacto com o amor.

Ophélia Queiroz foi por momentos uma fuga ao isolamento de Pessoa, bem como a revelação de si próprio como um ser capaz de amar. Mas foi sobretudo, mais uma revelação da sua complexidade psíquica.

O namoro de Fernando Pessoa com Ophélia teve início em 1920, terminando no mesmo ano. No entanto, este amor era mais forte e mesmo após 9 anos separados, Pessoa e Ophélia reataram esta paixão, terminando de novo, em 1930.

As últimas cartas que Fernando Pessoa dirige a Ophélia, são muito diferentes das primeiras. Aqui, Pessoa revela uma outra personalidade. A confusão de sentimentos, a perturbação psíquica manifesta-se com frequência através de cartas que revelam uma linguagem agressiva, um discurso com rasgos de alucinação e dispersão, fazendo com que Ophélia deixe de responder ás suas cartas.

Foi com inspiração neste romance extremamente atribulado que surgiu o nome do nosso grupo: Ophélias.

O nome Ophélia é de origem grega e que tem como significados principais: Serpente ou Aquela que ajuda, que dá socorro.

O facto de estar ligado ao animal serpente, não atribui apenas conotações negativas, visto que esta apesar de mortal também possui bastantes qualidades, tais como: astúcia, inteligência, instinto, intuição, flexibilidade, podendo assim adaptar-se a diversas e diferentes condições.

Pretendemos, com este nome, demonstrar que somos um grupo constituído apenas por mulheres e explicitar que o nosso principal objectivo é sabermos ser moldáveis e criativas para nos podermos adequar a todas as situações que surgirem no percurso do nosso estágio.

Este tem ainda por base a Universidade Fernando Pessoa (local onde estudamos) e que consideramos ser uma homenagem ao próprio poeta, visto que Ophélia foi o seu grande amor.

Escrito por: Ana d'Eça, Ana Coelho, Cláudia Almeida e Sandra Pereira

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